Leonardo Araujo, pesquisador da Estação Experimental da Epagri em São Joaquim, explica que o cancro europeu era uma doença considerada quarentenária no Brasil até pouco tempo. Ela acabou sendo introduzida no país via mudas de macieira e agora está cada vez mais presente nos pomares da região Sul. ?Por isso, eventos como esses são muito importantes para que todos os profissionais envolvidos no setor frutícola possam estar preparados para reconhecer a doença e maneja-la de forma agressiva?, argumenta Leonardo. 56553y
Os dias de campo foram realizados em duas etapas. Na primeira foram apresentadas as novas estratégias agressivas de manejo do cancro europeu. Na segunda parte do dia de campo os participantes viram na prática como é realizada a detecção e diagnose de cancros jovens. Leonardo esclarece que a detecção precoce da doença é extremamente importante na tentativa de sua erradicação, pois neste estágio a lesão tem menos probabilidade de conter estruturas fúngicas que liberam e dispersam esporos do fungo. O pesquisador incentiva que mais fruticultores e técnicos procurem a Estação Experimental da Epagri na cidade em caso de dúvida, pois ela presta gratuitamente serviço de detecção e diagnose do cancro europeu e de outras doenças.
A programação dos dois dias de campo foi apresentada pelo pesquisador em parceria com o engenheiro-agrônomo da Cidasc, Reinhard Krueger. No primeiro semestre a Estação Experimental da Epagri em São Joaquim realizou cinco dias de campo sobre novos porta-enxertos de macieira, novas variedades de videira e batata, manejo da goiaba serrana e técnicas de poda e condução. Para mais informações sobre o cancro europeu consulte o pesquisador Leonardo Araujo: (49) 3233-8438 -
leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br.